5 de abr. de 2010

Ecodesign para valer

Fonte: Truehuger
Pessoal,

Entre tantos produtos que pretendem se passar por ambientais, mas são apenas casos de maquiagem verde (greenwashing), eis um belo exemplo de design de produto que de fato apresenta uma solução ambiental para a embalagem. Ao invés da embalagem da camisa virar resíduo ou no máximo ser reclicada (o que gerará resíduos no processo de reciclagem) ela se transforma em outro produto (cabide), além de tudo, integrado em seu uso com o produto principal.

De Martini

30 de mar. de 2010

21 de mar. de 2010

Hora do Planeta sem luz de velas

Pessoal,

A HORA DO PLANETA será no próximo sábado, dia 27, entre 20h30m e 21h30m. Em 2009, este evento foi realizado pela primeira vez no Brasil em 113 municípios e com cerca de 50 mil pessoal, que durante uma hora apagaram as luzes de suas casas como um ato simbólico contra os problemas causados pelo aquecimento global.

No Rio, cidade-sede do evento no Brasil, o Cristo Redentor, a Igreja da Penha, o castelo da Fundação Oswaldo Cruz e a orla de Copa serão apagados, além de vários letreiros luminosos de empresas.

Para quem for participar da HORA DO PLANETA um lembrete que não está sendo divulgado pela mídia: ficar durante esta uma hora à luz de velas não estará contribuindo muito para a redução do aquecimento global, pois a queima da vela gera CO2, gás que provoca o efeito estufa...

De Martini

6 de mar. de 2010

Redução de Resíduos Industriais


O livro "Gestão Ambiental na Indústria", que escrevi com o Gusmão, vai bem, obrigado. Soube que foi muito pedido como presente de amigo oculto no Natal e também como presente de aniversário.
Porém, o meu predileto é o "Redução de Resíduos Industriais: como produzir mais com menos", outra parceria com o Gusmão e também com o Gaya. Este livro nasceu de uma pergunta provocatória:
Por que apenas poucas indústrias adotam estratégias de redução de resíduos se os benefícios gerados são comprovadamente garantidos ?

A partir desta pergunta certa, toda a resposta, ou seja, o livro, veio naturalmente. Escolhemos adotar um plano de expressão baseado em muitos casos reais que nós vivenciamos, o que determinou o estilo do livro e facilitou passar ao leitor o plano de conteúdo: a metodologia para a redução de resíduos. Com isto, definimos desde o começo quantos e quais capítulos o livro teria.
Por isto, este é o meu livro preferido: por sua concepção, planejamento e resultado final.

De Martini

1 de mar. de 2010

Breve História do Clima

foto: truehuger

Existem cada vez mais evidências de que as mudanças climáticas no mundo estão sendo provocadas pelo próprio homem.

Esta história está acontecendo agora e todos nós somos participantes dela, com destaque para os profissionais responsáveis pela gestão ambiental no ambiente industrial, pois envolve, por exemplo, a combustão de derivados de petróleo e os compostos químicos gerados nesta combustão que provocam a alteração no clima da Terra.

Como nem todas as pessoas acompanham esta novela desde o início, não conseguem entender as ações atuais, os novos lances, os suspenses e até as participações dos seus diversos atores. A única diferença em relação a uma novela é que o assunto “mudanças climáticas globais” não é uma obra de ficção, muito pelo contrário.

Para que todos possam acompanhar o desenrolar dos próximos capítulos, abaixo é apresentado um resumo com os principais momentos de 1810 até agora.

De Martini

1810: Com o início da Revolução Industrial começa a produção de gases de efeito estufa (responsáveis pelo aquecimento do planeta) em larga escala pelo homem, especialmente, dióxido de carbono (CO2), emitidos na queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) para a geração de energia e transporte.

1961: A Organização Meteorológica Mundial, órgão das Nações Unidas,começa a registrar anualmente a temperatura média global da superfície da Terra, verificando, a partir de então, o aumento progressivo desta.

1992: Na Rio 92 os países decidem atuar no controle das emissões dos gases de efeito estufa estabelecendo responsabilidades e deveres diferentes: os países industrializados teriam maior responsabilidades nas ações, pois, o efeito estufa foi provocado, principalmente, pelos gases acumulados na atmosfera por muitos anos de geração.

1997: Em Kioto (Japão) foi estabelecido um acordo contra o aquecimento global, conhecido como Protocolo de Kioto, estabelecendo metas para os países industrializados: redução da emissão de gases dos efeito estufa, na média em 5 % em relação a 1990. Os países em desenvolvimento não precisam cumprir metas. Este Protocolo só passaria a vigorar quando aprovado por países que representem, no mínimo, 55 % das emissões totais de CO2 em 1990, o que só ocorreu em 2005 quando a Rússia assinou o protocolo, já ratificado por mais de 118 países, que passou a ser considerado o Tratado de Kioto, mesmo sem a aprovação dos Estados Unidos da América, que representam sozinhos por 25 % das emissões mundiais de CO2.

O Brasil conseguiu incluir um instrumento no Protocolo permitindo que investimentos feitos nos países em desenvolvimento, que reduzam gases do efeito estufa possam ser contabilizados (créditos de carbono) pelos países industrializados e reduzidos de suas metas. Estes investimentos poderiam ser certificados (Certified Emissions Reductions – CER), através de padrões internacionais e comprados por empresas ou governos.

1998: Na época foi o ano mais quente da história, 0,55 °C acima da média anual.

2002: Na época foi o segundo ano mais quente da história, 0,48 °C acima da média anual.

2003: Na época foi o terceiro mais quente da história, 0,45 °C acima da média anual. O verão europeu de 2003 foi o mais quente em 500 anos. Pesquisa da Universidade de Berna, publicada na revista Science, que analisou dados de amostras geológicas, biológicas e registros históricos (a temperatura passou a ser registrada na Europa a partir de 1750). O estudo informa também que os 10 verões mais quentes da Europa foram os dos últimos 10 anos. Nos últimos 10 anos o inverno europeu também tem sido mais quente do que a média história.

2004: A NASA, agência aeroespacial americana, sustenta que o ciclone Catarina que atingiu o Sul do Brasil em março, era um furacão formado pelo aumento das temperaturas da superfície das águas no Atlântico Sul.

Neste ano, ainda sem o Protocolo de Kioto aprovado, foram criados mercados para a comercialização de créditos de carbono. O Governo Brasileiro oficializou em maio os dois primeiros projetos brasileiros (no Rio de Janeiro e Bahia) para serem comercializados internacionalmente.

2008: Registrou as temperaturas mais altas desde 1850.

2009: Foi o quinto ano mais quente da História e a década de 2000 foi a mais quente já registrada. A reunião de Copenhague não chegou a definir metas ambientais. Apesar da urgência e importância, o assunto foi adiado para o final de 2010.

Desde que seja citada a fonte, permitimos a reprodução, em qualquer meio, de trechos ou da íntegra deste informativo, sem necessidade de autorização prévia.

18 de fev. de 2010

Favorito ao Oscar: o filme ambiental The Cove



Pessoal,


Assim como aconteceu com "Uma Verdade Inconveniente", este ano o Oscar de melhor documentário de 2009 também é uma produção que trata de assunto ambiental: "The Cove", que fala da matança de golfinhos no Japão com o objetivo de vender sua carne para consumo.

Como num filme de ação e espionagem, o diretor, Louie Psihoyos, junto com o arrependido treinador de golfinhos da série de TV Flipper, dos anos 60, Ric O'Barry, invadem um fiorde (cove, em inglês) para registra a matança, logicamente sem a autorização da empresa japonesa que fez de tudo para evitar.

O filme ainda não foi exibido no Japão. Veja aqui o trailer.
De Martini

8 de fev. de 2010

ambiente + arte -> inhotim



Pessoal,

Na semana passada estive em Inhotim e fiquei espantado.

Quem conhece Inhotim, localizado em Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte, sabe do que estou falando. Quem ainda não sabe o que é Inhotim vai ainda ouvir falar muito deste lugar que funciona há menos de 4 anos e a cada dia ganha mais destaque, como o jornal The New York Times, que o indica como uma das atrações imperdíveis do Brasil.

Inhotim reúne um dos principais acervos de arte contemporânea do mundo e uma das maiores coleções botânicas em diversidade e raridades.

Tirei estas fotos lá. A primeira é a obra "Som da Terra" de Doug Aitken. É uma estrutura de vidro e aço, harmonizada com a natureza ao redor, e possui um poço de duzentos metros de profundidade, com microfones em diferentes profundidadas, captando em tempo real os sons da terra, que são surpreendentes !

O parque ambiental, com 300.000 m², tem cinco lagos ornamentais e jardins inspirados nos conceitos de Burle Marx.

Para quem quiser saber mais: www.inhotim.org.br

De Martini

1 de fev. de 2010

Certificação ambiental multi-site

"A MERCK recebeu a certificação ambiental ISO 14001 para suas 40 fábricas no mundo, inclusive a de Jacarepaguá"
Negócios & CIA, O GLOBO, 26/01/2010

A equipe da De Martini Ambiental teve a oportunidade de participar com a MERCK desta certificação multi-site, que é simultânea e única, e certificou 40 plantas farmacêuticas em diversar partes do mundo, como Alemanha, Bélgica, Espanha, México, Itália etc.

A fábrica do Brasil foi a segunda a ser auditada pelo organismo de certificação alemão DQS, em julho/2009, tendo uma avaliação muito boa, com zero não-conformidade na primeira auditoria.

Parabéns ao Elizeu, a alta direção da Merck Brasil e todos os colaboradores que foram os responsáveis por esta conquista.

De Martini


25 de jan. de 2010

Estação de Tratamento com as portas abertas

Pessoal,

Quem vive no Rio ou está na cidade, principalmente os profissionais e estudantes da área ambiental, tem uma boa oportunidade de conhecer o novo Centro de Visitação Ambiental da Estação de Tratamento de Esgotos da Barra da Tijuca, da CEDAE (Companhia Estadual de Água e Esgoto), na Avenida Ayrton Senna, 1791.

Para agendar visitas guiadas, onde são mostradas as etapas do tratamento de esgoto, deve-se escrever para cvisitacaoambiental@cedae.com.br

De Martini

14 de jan. de 2010

Legislação ao óleo

Pessoal,

Em função da alta carga orgânica do óleo de cozinha usado que polui os rios, lagos e mar ou sobrecarrega as Estações de Tratamento de Esgoto, estão sendo criados diplomas legais para incentivar que ele não vá pelo ralo da pia.

Por exemplo, na semana passada no município do Rio de Janeiro foi promulgada a Lei Mun. 5142 que define as formas de acondicionamento para descarte de resíduos residenciais de óleo comestível.

Também já está em vigor o gerenciamento do óleo de cozinha usado definido pelas Leis do Município do Rio de Janeiro n° 4961, de 02/12/08 e n° 4969, de 03/12/2008. Estas leis proíbem os estabelecimentos comerciais e industriais, incluídas as cozinhas industriais, a lançarem óleos comestíveis na rede de esgoto e de águas pluviais. Estas atividades devem depositar os resíduos em recipiente dotado de rótulo com o nome e o CNPJ da empresa, além dos seguintes dizeres: “RESÍDUO DE ÓLEO COMESTÍVEL E/OU GORDURA VEGETAL HIDROGENADA” para remoção periódica por empresas qualificadas.

Ainda sobre este assunto, a Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro criou o Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal Residual para o reúso do óleo de cozinha como matéria-prima de biodiesel e sabão. Não há quantidade mínima e o doador (indústria, comércio ou particular) recebe um certificado de participação. As cooperativas cadastradas estão listadas em www.cooperativismopopular.ufrj.br/prove

De Martini

8 de jan. de 2010

Lâmpadas fluorescentes: Pró e Contra

Pessoal,

É muito comum vermos em desenhos ou peças publicitárias a imagem de uma lâmpada incandescente associada
como símbolo de inovação ou quando alguém tem uma boa ideia. Mas, atualmente, ela é justamente o oposto de um símbolo inovador.

As lâmpadas incandescentes, inventadas por Thomas Edson no século retrasado, estão em franco desuso e sendo substituídas por lâmpadas fluorescentes compactas, que consomem 5 vezes menos que as lâmpadas incandescentes e duram 8 vezes mais.

Porém, uma grande desvantagem da lâmpada fluorescente compacta é o seu descarte final, pois ela contém mercúrio. Este assunto está sendo minimizado no momento e as fluorescentes usadas acabam em aterros urbanos. A substituição definitiva das incandescentes pelas fluorescentes, prevista para acontecer em 2020, poderá trazer graves problemas
ambientais e de saúde pública caso não sejam feitos os controles adequados.

De Martini

4 de jan. de 2010

Tome cuidado com os raios

CARRO: Entre num carro com capota de metal e permaneça dentro. Os pneus do carro funcionam como isolante.

ÁGUA: Se estiver dentro da água, saia. Não permaneça na praia. Nas tempestades, evite o mar e as piscinas.

CELULAR: Não utilize o celular ou qualquer aparelho de radiocomunicação durante uma tempestade.

BARCOS: Não fique em barcos durante tempestades.

TOPO: Evite ficar no topo de montanhas.

METAL: Não transporte qualquer coisa de metal e não permaneça junto de objetos metálicos.

LOCAIS: Evite lugares descampados (praias, campos de futebol etc). Os raios normalmente "procuram" pontos mais altos e nesses lugares sua cabeça pode ser o alvo.

ÁRVORES: Evite árvores isoladas. Devemos ficar longe das árvores e postes porque são altos e tem pontas, o que acaba atraindo raios.

SOLO: Se estiver em campo aberto, permaneça agachado, não se deite no solo, pois a terra úmida é condutora de eletricidade.


Fonte: O Globo, 20/01/09