O tempo de permanência dos golfinhos rotadores na Baía dos Golfinhos em Fernando de Noronha tem diminuído desde 2003, passando de uma média diária de 7h e 20min em 1994 para 2h e 27min em 2011. Esta diminuição tem relação com o tráfego diário de barcos de turismos em frente da baía que, no mesmo período, subiu de 4 para 13 (1), sinalizando a insustentabilidade deste turismo "ecológico".
Veja mais no vídeo sobre esta alteração comportamental dos golfinhos.
Ref.: (1) PROJETO GOLFINHO ROTADOR. folder. 2012.
2 de set. de 2013
Fuga dos golfinhos de Fernando de Noronha
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Flora/Fauna
5 de ago. de 2013
Pequeno tratado do decrescimento sereno
Já comentei aqui no blog sobre o Serge Latouche. Ele é referência mundial em decrescimento, conceito cunhado por Nicholas Georgescu-Roegen tendo
como base que o crescimento econômico não é sustentável para o ecossistema
global, pois os recursos naturais são limitados para sustentar um crescimento
constante.
Latouche publicou o livro "Pequeno tratado do decrescimento sereno", um ótimo título para um excelente livro em que ele questiona “o crescimento pelo crescimento”, argumenta
que o decrescimento não é o “crescimento negativo” e defende o abandono do crescimento ilimitado por um “projeto alternativo para uma
política do após-desenvolvimento”. O autor propõe como entrar no “circulo virtuoso do
decrescimento sereno” desencadeado por oito mudanças interdependentes que se
reforçam mutuamente, seus 8 R’s:
Reavaliar: promover os valores morais que deveriam
predominar sobre os valores dominantes atuais;
Reconceituar: reavaliar valores acarreta em outra
maneira de apreender a realidade;
Reestruturar: adaptar os processos produtivos à
mudança de paradigma de produção;
Redistribuir: distribuir as riquezas e o acesso ao
patrimônio natural;
Relocalizar: produzir localmente, limitando os
movimentos de mercadorias e de capitais;
Reduzir: diminuir o impacto da produção e consumo
sobre a biosfera;
Reutilizar/Reciclar: reduzir o desperdício.
Marcadores:
redução de resíduos,
Sustentabilidade
30 de jul. de 2013
23 de jul. de 2013
O novo risco na festa na laje
Luiz Carlos De Martini
Os médicos que
trabalham em emergências nos hospitais identificaram um novo risco nas grandes
cidades brasileiras e que ocorre, principalmente, em domingo com sol: a queda de
adultos e crianças das lajes das casas.
As lajes se
tornaram palcos populares de festas regadas a churrasco, feijoada, cerveja e
caipirinha, com crianças brincando sem a devida atenção dos pais, que estão
bebendo desde cedo. Este é o cenário completo para surgir este novo risco
emergente capaz de causar danos à saúde da pessoa
pelo aumento da probabilidade de exposição ao perigo.
No Rio de
Janeiro, depois da instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), caiu
bastante o atendimento de pessoas baleadas nas emergências dos hospitais
públicos. Agora, a maioria dos acidentes em dia de sol é por queda da laje [1].
Segundo o Dr. Alexandre
Fogaça, médico ortopedista do Hospital das Clínicas da FMUSP, a média de
permanência no hospital de um acidentado por queda com lesão medular é de três
meses e no mínimo um ano para se reabilitar. “Todos que dão entrada com lesão
medular e são operados perdem, no mínimo, a mobilidade da coluna na área da
cirurgia e a grande maioria evolui com alguma sequela neurológica, limitando a
força dos braços e pernas e o controle de micção e evacuação” [2].
O disparate
acontece quando o mesmo trabalhador que festeja perigosamente na laje com sua
família no fim de semana, nos dias de trabalho segue religiosamente a Norma
Regulamentadora NR 35, que estabelece os requisitos mínimos e as medidas de
proteção para o trabalho em altura executado acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda.
Para o Dr. Fogaça,
existe uma ação simples e fácil de adotar para
prevenir o acidente por queda da laje: é a criação de campanhas de prevenção
para orientar a população a não subir nas lajes [2].
Referências:
1. VENTURA,
Mauro. Entrevista Dois cafés e a conta com Ivan Sant’ana. Revista O Globo, 26/08/2012, p. 6.
2. PRADO FILHO,
Hayrton R. A gestão da segurança e saúde no trabalho é fundamental para
diminuir os acidentes ocupacionais no Brasil. Banas Qualidade, abril, 2012, p.22-28.
Desde
que seja citada a fonte, permitimos a reprodução, em qualquer meio, de trechos
ou da íntegra deste informativo, sem necessidade de autorização prévia
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Riscos do Trabalho
3 de abr. de 2013
Auditoria de SMS no Maracanã
Auditoria ambiental, saúde e segurança na "reforma" do Maracanã. São 6.000 pessoas, 24 horas por dia, para entregar o estádio no próximo dia 24.
Tá ficando lindo! Só para ver o estádio já valerá o ingresso.
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auditoria
25 de mar. de 2013
NOTA TÉCNICA IBAMA Nº 02/2013, de 31/01/2013 - Tabela Única de Informações PEI e PEVO
Termina
esta semana o prazo para a apresentação da Tabela Única de Informações para
Planos de Emergência Individual – PEIs e Planos de Emergência para
Vazamento de Óleo – PEVOs das plataformas de perfuração e de produção
nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos marítimos de
exploração e produção de petróleo e gás natural.
Esta
exigência foi publicada em 31/01/2013, na NOTA TÉCNICA Nº 02/2013 do IBAMA, que estabelece as diretrizes para a
apresentação da Tabela Única de Informações.
Os
Planos de Emergência Individuais – PEIs e os Planos de Emergência para
Vazamentos de Óleo – PEVOs contêm as informações necessárias ao
atendimento de uma emergência com vazamento de óleo para o ambiente marinho e
que precisavam ser constantemente revisados para a atualização das informações.
A partir de agora, estas informações estarão na Tabela Única que será revisada
quando houver alterações, por exemplo, de equipamentos e embarcações.
De
acordo com a NOTA TÉCNICA IBAMA Nº 02/2013, a Tabela Única de Informações –
TABUI para PEIs e PEVOs deverá ser apresentada junto com o
PEI/PEVO consolidado e todas as vezes que o PEI/PEVO sofrer alteração, sendo
que a primeira versão da tabela em
até 60 dias após a publicação da NOTA
TÉCNICA IBAMA Nº 02/2013, de 31/01/13.
A Tabela
Única de Informações, o PEI e o PEVO são documentos auditáveis na
auditoria ambiental CONAMA 306, na qual a
De Martini Ambiental possui ampla experiência.
Saiba
mais sobre nossa abordagem em auditoria CONAMA 306 acessando http://www.demartiniambiental.com.br/auditoria-ambiental.html
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9 de jan. de 2013
Calendário Ambiental 2013
Faça o download gratuito do tradicional Calendário Ambiental da De Martini Ambiental. Nele você encontrará os prazos finais em 2013 para o atendimento aos diplomas legais ambientais importantes e datas ambientais comemorativas. Acesse a seção Tabelas e cartazes em www.demartiniambiental.com.br.
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