
"É melhor carregar um piano com um bom profissional magrinho do que com seis curiosos fortões”. De quem é essa frase de efeito? De algum guru da qualidade? Nada disso.
Seu autor é Jair Duarte, carregador de pianos que trabalha numa loja de instrumentos musicais em São Paulo e não tem feito outra coisa que não seja carregar pianos de até 700 quilos! Homem humilde, que só tem o primeiro grau, Duarte é uma daquelas pessoas que se tornaram sábias com a experiência.
Se você é daqueles que carregam o piano na sua empresa, veja o que pode aprender com quem entende mesmo do assunto:
"As pessoas pensam que carregar piano é só força, mas o importante é a delicadeza."
"Quando tem elevador pequeno ou escada estreita, o jeito é inventar. Não deixo de cumprir minha missão por causa de um obstáculo”.
"Procuro falar pouco e ouvir bastante. Assim respeito o temperamento do cliente e corro menos risco de dizer besteira”.
"Se o piano não passa pela porta, eu quebro a parede. Às vezes você precisa destruir o que já está feito para fazer bem o seu trabalho”.
"Carregar um piano de maneira errada dá problemas na coluna. Não faço loucuras. Trabalho para sobreviver, não para me matar”.
"Estamos no século 21 e anda não inventaram uma máquina capaz de carregar um piano. Isso prova que a máquina não substitui totalmente o homem”.
"Quando faço a entrega, estou contribuindo para a realização de um sonho. Trabalho mais satisfeito quando penso que estou contribuindo para o bem-estar de alguém”.
"Tem gente que fica tão feliz com a chegada do piano que não deixa eu ir embora. Escuto tudo com atenção: se você é atencioso, o cliente nunca o abandona."
Fonte: Você S.A., nº 18.
Um comentário:
Gostei!
Lucas
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